Eduardo Pires de Oliveira, que trabalha desde 1994 na Biblioteca Pública de Braga, é um homem de Letras, investigador, historiador e escritor, e tem mais de 140 livros publicados sobre o património de Braga e do Minho.
Eduardo de Oliveira, agora com 56 anos, viu a sua primeira obra ser publicada em 1977 e desde então coloca no prelo precisamente cinco livros por ano, quase todos encomendados. E explica o seu método de trabalho: “Faço fichas de tudo o que investigo. Tenho, informatizadas, mais de 65 mil fichas. E ainda mais de três mil por inserir no computador. Ora, quando passo à escrita, é só ir buscar a informação, porque está tudo lá.”
“Já passei a pente fino mais de 4500 livros, de 400 páginas cada, de registos dos notários de Braga. E muitos outros volumes e documentos, tanto no Arquivo Distrital como em arquivos e bibliotecas de diversas instituições, desde autarquias às 62 irmandades e confrarias existentes na arquidiocese”, revela Eduardo Pires de Oliveira. Apesar de não ser licenciado, Eduardo Pires de Oliveira é membro da Associação Portuguesa de Historiadores de Arte, da Associação dos Arqueólogos Portugueses e é o único bracarense a sentar-se na Academia Nacional de Belas-Artes, que, em 1994, lhe deu o Prémio José de Figueiredo pelo livro ‘O Convento do Salvador’.
Frequentemente convidado para congressos e colóquios no estrangeiro, nomeadamente na América Latina, onde o Barroco tem grande predominância na arte religiosa, este “historiador sem canudo” foi convidado em 1997 pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) para acompanhar as obras de restauro e conservação da Sé de Braga no domínio da História da Arte.
É, porventura, dos vivos, o homem que mais sabe de História e património de Braga e, quicá, da região do Minho." Continuar a ler em BeP de suporte...
Texto de Secundinho Cunha (com ligeira reordenação estrutural)
Fonte : Correio da Manhã - 02-10-006Etiquetas: Geral, Livros e afins |